("Já sei namorar", Tribalistas)
As "afinidades eletivas" que nos conectam às pessoas já foram tema deste blog mais de uma vez e hoje voltei a pensar nisso ao reler este post da Super Lilás.
Quem me conhece provavelmente já passou pelo pedaço da Beth Lilás e seu Mãe Gaia e também deve ter lido aqui "A história de Beth Q." e sobre o amor dela pela sua mãe, no nosso primeiro concurso. Já deve saber que aura boa tem essa mulher que sempre topa tudo de tão bom grado! De quem a gente parece até ouvir os risos engraçados dela só de ler o que ela escreve.
Esta história não deixa pra menos! A Lilás me fez rir muito, vivenciar com ela os dois momentos descritos por ela e imaginá-la como aquelas meninas de quem eu adoraria ter sido amiga quando adolescente e jovenzinha!
Depois de rolar um xororô com as histórias do Ricardo, da Ingrid, Maria Helena e Nina, agora é a vez da nossa mocinha carioca arrancar da gente muita risada!
Obrigada Lilasona querida!
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As "afinidades eletivas" que nos conectam às pessoas já foram tema deste blog mais de uma vez e hoje voltei a pensar nisso ao reler este post da Super Lilás.
Quem me conhece provavelmente já passou pelo pedaço da Beth Lilás e seu Mãe Gaia e também deve ter lido aqui "A história de Beth Q." e sobre o amor dela pela sua mãe, no nosso primeiro concurso. Já deve saber que aura boa tem essa mulher que sempre topa tudo de tão bom grado! De quem a gente parece até ouvir os risos engraçados dela só de ler o que ela escreve.
Esta história não deixa pra menos! A Lilás me fez rir muito, vivenciar com ela os dois momentos descritos por ela e imaginá-la como aquelas meninas de quem eu adoraria ter sido amiga quando adolescente e jovenzinha!
Depois de rolar um xororô com as histórias do Ricardo, da Ingrid, Maria Helena e Nina, agora é a vez da nossa mocinha carioca arrancar da gente muita risada!
Obrigada Lilasona querida!
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Já sei namorar!
“ ... Já sei
beijar de língua, agora só me resta sonhar...” E assim eu ia, feliz da vida,
cantarolado, naquela manhã ensolarada de 2004. Esta música dos Tribalistas era um hit tocado a toda hora
nas melhores rádios nacionais e eu, sempre sintonizada em música, liguei o som
do carro do marido, bem alto, fechei os vidros, liguei o ar condicionado e
desci uma ladeira que ligava minha rua à rua de baixo.
Ahhh como é bom cantar (aos berros) dentro de um carro fechado, pensava eu!
E continuando: “... Tô
te querendo como Deus quiser, tô te querendo...” lá fui eu, pensando em nada esta é a verdade, só no ritmo da música
e da delícia da hora.
Sempre gostei de cantar e penso mesmo que
se tivesse estudado canto quando era mais nova, talvez fosse até uma boa
cantora e teria realizado assim esta minha frustração enrustida.
Quando eu era menina, formava com minha irmã
e mais duas amiguinhas um quarteto a que denominamos “Quarteto fora de si” parodiando um famoso daquela época
chamado “Quarteto em Si”, e eu sempre ficava com a voz aguda e estridente da
boa soprano que era, ou melhor, achava que era. Cantava muito, parecia uma cigarra durante o dia e também
inventava palavras em inglês que eram bem parecidas no som com as originais, já
que eu não manjava nada daquela língua.
Era tão divertido cantar com as amigas ou mesmo sozinha em casa, no
quarto, no banheiro, em banhos demorados em tardes quentes de domingo. Coisa
boa, tempo bom! Babaluuuuuuuuu!
“ ... Já sei
chutar a bola, agora só me falta ganhar...”, tchibum!
Quack, o que é isso!!! Como foi que eu não vi este carro branco
bem na minha frente?!
É que lá no final da ladeira, eu parei e
engatei uma primeira para virar à esquerda, mas o sol reluzente na cara, a música
alta no ouvido e os vidros fechados, impediram-me de ouvir e ver o sujeito do carro branco buzinando e gritando
para que eu parasse e não fosse de encontro ao carro dele.
Pronto, danou-se, acabou a festa dentro do
carro! Caramba, que mancada! Baixei o vidro e abaixei a música, e tentei
explicar-lhe, numa desculpa esfarrapada,
que eu não enxerguei o carro dele por causa da luz do sol na minha direção,
mas ele, um homem simples e nada estressado, sorriu e disse-me que tentou
avisar-me piscando os faróis e buzinando duas vezes.
Como escutar buzina se lá dentro do carro o
som era altíssimo e a música tão boa, tão envolvente, tão alegre, tão, tão!
Me ferrei! Subi a ladeira de volta com o homem atrás de mim até
minha casa lá em cima, foi a única forma honesta que achei de me redimir de um
ato tão sem responsabilidade de minha parte. Dei-lhe meu telefone e o endereço ele acabou conhecendo
pessoalmente, e disse-lhe que poderia procurar uma oficina para ver o reparo do
carro dele que acabou não sendo pior que o meu, já que o dele era mais antigo,
um Gol anos 80, daqueles com a carroceria bem dura, e o meu mais novo e frágil,
teve um belo estrago na parte
frontal da perua SW verde que meu
marido tanto gostava e que até hoje relembra o fato e enche meus ouvidos ... blá
blá blá.
Portanto, como não lembrar sempre desta
bendita música quando a ouço por aí e penso naquele acidente leve, já que eu
estava em primeira e em baixa velocidade, mas não menos inconsequente. Então, hoje, enquanto minha diarista
limpava a cozinha e conversávamos sobre a vida, ela como eu, também adora músicas
e tinha o rádio ligado, surpreendeu-se quando eu ouvi Tribalistas e gritei “legal,
achei minha música para participar do concurso da borboleta!” . Ela não entendeu nada e aí contei-lhe
esta estorinha que teve minutos de felicidade e trapalhadas, coisas que sempre
andam juntas em minha vida.
Afinal, eu sou normal oras!"
Comentários
A Beth é uma queridona!
Beth, tenho o seu mesmo hábito, quando gosto de uma música, fecho vidros, ligo o ar e dá-lhe som! Por acaso aqui tem ladeira p/ chegar em casa, vou ficar mais atenta rsrsrs.
Beijos meninas!
Ri muito com a historia da Beth. Musica em carro empolga meeeeeeesmo, nao tem jeito. Eu me empolgo ate com musica na moto (fone), o que é um perigo.
Bjão
Soninha, Sônia, Somnia, engraçado é que nunca participei de seus chamados, né? Ué, porque será? preciso ver isso...Acho que é pq sou muito chata pra escrever, meio dramática, sei lá! rsrs
Beijo nas duas, Beth e Somnia.
Essa do carro foi ótima Beth, apesar do ocorrido e ainda bem, nada aconteceu com ambas as partes.
Olha, adoro músicas e desde moça que minha preferência é ouvir e cantar no carro.
Penso que essa mania nunca vai acabar. E que seja assim para sempre. he he he
Somnia, massa o post, massa o blog e massa o teu nome.
Xeros!!!
Beijuuss n.a.
Estou até vendo o jeitinho da Beth tentando explicar o inexplicável.
Pô, que cara, tinha que estar com o carro bem ali naquele momento?
um beijo
Macá
cheguei neste teu recanto ultra-simpático para rir junto com vc e Betinha,desta história divertida.
Consegui vê-la toda serelepe cantando dentro do carro e a face de susto diante do esbarrão(rsss).Uma deliciosa narrativa.
Òtima iniciativa esta tua , Somnia, reunindo tanta gente bacana, como a Beth.
Bjos às duas,
Calu
adorei foi imaginar vcs duas na cozinha, a musica rolando e tu dando um susto na diarista, "é essa!"
Adorei Beth
Beijos
Beth, aconteceu porque tinha de acontecer! Aquele Gol estava no lugar errado, na hora errada!
O pior da história, logíco, esse bla,bla,bla... de marido é coisa corriqueira e a gente não leva em consideração!! Importa que foi um momento feliz! Antes da batida...rs.
Beijus,
Imagino que a Beth seria realmente uma boa cantora, pois ela tem uma voz linda!
Que delícia! Também aprontava todas com minhas amigas, desfile, show de calouros:)
O ano passado uma senhora não parou no stop e bateu no meu carro e sabe qual a desculpa que ela deu? "Eu não enxerguei o teu carro por causa da luz do sol!" Hehehehe!
A Beth é muito especial e mora em meu coração!
Abraços fraternos
Léia
Já sei onde ficar
Agora só me falta sair"
Achei o seu desfecho na própria música, Beth. hahahaha! Muito legal!
Grande abraço à Somnia e a você.Paz e bem.
Dei muita risada lendo o teu texto e ouvindo a musica que eu nao conhecia.
O mais importante amiga é que vc viveu este momento feliz e que agora tem estoria pra contar. Se tudo tivesse corrido normalmente teria sido só mais um dia.
Qto ao bla bla bla do marido é comum, eles gostam de ter tb o que contar;)
Grande beijo
Um abração carinhoso.