(Benjamin, mãe sueca e pai africano, Samuel, mãe sueca e pai inglês, Ângelo, nascido na Suécia com pais brasileiros e Henrik, mãe e pai suecos, Malmö, 2010) Faltam 11 dias para minha mudança e as coisas aqui estão corridas, mas eu quis parar e fazer um link com o post da super Lilás de hoje, sobre como ela ouve nossos sotaques mesmo na escrita e como isso cria uma ligação com cada pessoa. Esses dias eu vinha falando exatamente de como a Suécia me deixou curada ao menos de uma coisa: vergonha do meu sotaque caipira do interiorrr. Juro! Provavelmente resultado da convivência com gente de todo canto do mundo e com quem aprendi a falar em inglês ou sueco - carregado de sotaque dos dois lados - e que tinha um modo diferente de falar até mesmo de seus conterrâneos, dependendo da região de onde vinha. Lembro sempre das aulas de sueco, onde as professoras adoravam enfatizar que aprendíamos era o sueco oficial, de Estocolmo, porque o do sul, de Malmö e da Skåne toda, era muito forçado e, na op