(Das paisagens que nunca mais sairão da minha cabeça, Småland , setembro de 2009) É noite. Me acalento no som intenso da chuva que cai. Retorno à infância, quando costumava deitar-me sob as cobertas em dias chuvosos e sorrir no escuro sozinha. A chuva caindo assim tão pesada é algo mais brasileiro do que a caipirinha e o carnaval. Adoro. Há pouco tinha em minhas mãos um longo e caprichado encarte de uma banda sueca, Kent , presente que um amigo querido ofereceu ao Renato antes de nos desperdirmos. Algumas fotos abstratas feitas a partir de paisagens suecas, a dedicatória escrita em inglês, na letra corrente do amigo alemão - "Eu lhe desejo tudo de melhor meu amigo, obrigado for todos os momentos bons..." - deixaram meus olhos marejados... A água da chuva, a água em meus olhos... O passado, o presente... (De momentos que adorarei lembrar, a assanhada e a tímida, Xu e Nikol ao som de Dominguinhos, festa do Midsommar na Casa Nova , julho 2009) Sinto tão verdadeiramente neste