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Mostrando postagens de novembro, 2014

Uma obra de arte ou mil palavras? "As margens do Rio Pinheiros", por Eduardo Srur

 Eu não sei se você me ouviu dizer isso antes, mas depois de voltar ao Brasil eu voltei a lecionar. Digo isso porque a maioria de vocês que me segue, o faz por conta do blog que iniciei na Suécia e pelo título deste. Nos primeiros anos de São Paulo, até 2006, trabalhei na região da Paulista, mas meu caminho nos últimos três anos tem sido outro: a Marginal Pinheiros. Necessariamente, preciso cruzar quase a Marginal do Rio todinha três vezes por semana para chegar às duas unidades do colégio onde trabalho e faço isso de trem. Eu posso confessar três coisas: eu adoro trabalhar nestes dois lugares, eu gosto de passear pela cidade, mas eu odeio atravessar a Marginal Pinheiros. E o porquê disso eu conto depois. Já alguns meses atrás eu tenho feito fotos, anotações para escrever sobre minha impressão sobre esta cidade, sobre nós os moradores dela, sobre tantas coisas e nas últimas semanas fui surpreendida pelas obras que vocês veem neste post. Elas são incríveis! Duas das o

"Em todo lugar que eu olho agora"...

"Halo", Somnia Carvalho, 2014  acrílico sobre tela, 1,60x1,1,40 cm Há algum tempo postei aqui uma versão da conhecida " Halo ", canção normalmente protagonizada pela pop Beyoncé , na voz da norueguesa que eu já havia apresentado a vocês. A versão, muito mais meu estilo, por ser calma, pausada e sem as batidinhas da primeira, vai bem mais fundo no sentido da canção. Sem contar que na voz de Ane Brun, para mim, é incomparável. Essa versão ficou na minha cabeça, insistiu, ouvi e ouvi de novo dias seguidos até que, quando fui dar instruções para o Curta Metragem das minhas alunas e alunos de Mídias deste ano, veio de novo o desejo de trabalhar a diferença das duas interpretações. Pensar em como a mesma letra pode ser sentida de forma completamente diferente. Muitos odiaram! Outros, como eu, ficaram fãs da segunda. Ouvimos as duas, analisamos, discutimos de vários pontos de vistas e abordagens. Quando foram fazer o curta do ano, a obrigação era que sua his