No início de dezembro do ano passado eu vivenciei uma das transformações mais ricas e marcantes da minha vida toda.
Podemos entender o Fórum Landmark como um aprendizado, ocorrido em 3 dias inteiros de curso e uma noite, em que se pode avançar incrivelmente sobre aspectos de nossa vida nos quais sentimos que estamos estagnados ou patinando, levando para lá e para cá como dá, mas quase sempre levando tombos enormes. Avançar ainda quando tomamos atitudes que estão nos levando para caminhos os quais de antemão não desejamos ou, um pouco pior, por caminhos onde não fazemos idéias de que um dia acabaremos inexoravelmente por chegar, mas os quais se conseguíssemos antever, através de uma "bola de cristal", com certeza tentaríamos com todas as forças mudar o rumo deles.
Faz agora mais de 3 meses que terminei o curso e é curioso como só agora me sinto mais apta a falar dele sem me embaralhar muito no universo de ganhos, no vocabulário e crescimento pessoal em que mergulhei naquele fim de semana de dezembro.
Bom, são 5:08 da manhã. Acordei sem querer com Marina choramingando e perdi o sono. Então comecei a pensar numa "conversa" que tive ontem com alguns amigos conhecidos no fórum e pensei que a hora de dividir um pouco mais de tudo isso poderia ser agora.
Senta que o post é longo, mas garanto que vale a pena.
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Episódio 1: Só sei que acho que tudo sei (Sônia x Sócrates)
Uma das coisas mais valiosas que aprendi naquele "curso" é como nós atuamos nas nossas relações pessoais diárias com os mais próximos e também nas mais superficiais com, o que no Fórum chamam de, nossas "operações de fachada".
Uma "operação de fachada" é uma ardilosa, geniosa e aparentemente eficiente operação que criamos para os outros e para nós mesmos a respeito de pensamentos e atitudes que temos diariamente e tem a função exata de encobrir, de deixar velada nossos reais motivos, nossos reais pensamentos, nosso real modo de ser.
Calma! Diz aí para essa "vozinha" que já começou a falar em sua mente "Onde ela quer chegar com isso?", "Não estou entendendo nada disso!", "Para que serve tudo isso?" que eu vou dar alguns exemplos bem claros e já já eu chego lá!
Eu não sei datar exatamente, mas talvez há uns dois anos um das pessoas mais queridas do meu círculo de amigos veio me falar que sua vida havia passado por uma admirável mudança porque ele havia feito um curso incrível em Londres. Essa "conversa" voltaria muitas vezes depois e agora de manhã eu consegui visualizar várias das minhas "operações de fachada" todas as vezes nas quais ele tentou me convidar a participar do Fórum.
Como meu amigo estava vivendo aquela transformação ele obviamente falava muito dela e tinha desde o início uma ânsia de que a gente entendesse aquilo e também pudesse pessoalmente vivenciar o mesmo. Então, logo nos primeiros convites feitos para que eu participasse, quando eu ainda morava na Suécia, eu respondi: "Parece ser bem legal, Ênio! Mas acho que teria mais serventia para o Renato, quem de fato está trabalhando e também trabalha no mundo corporativo como você". Minha "operação de fachada" escondia então a real razão, mas que eu, claro, não tinha coragem de dizer a ele: "Amigo, isso tudo serve até para outro engenheiro que não aprendeu coisas na Filosofia como eu, mas para mim seria chover no molhado".
Numa outra vez, quando o Ênio dividia seus avanços e me falou novamente: "Sô, vai ter o curso aqui no Brasil, você não quer fazer?" e eu tinha rapidamente uma resposta: "Seria muito legal, mas agora eu tô com outro bebê pequeno, estou me readaptando ao Brasil e é um momento complicado, mas o Renato talvez tenha interesse em fazer".
De novo eu queria ter dito algo que eu achava que meu amigo não entendia: eu não era o perfil de gente que faz "curso de auto-ajuda"! Eu já havia passado de leitora assídua da Bíblia e participante fervorosa em comunidade de bairro para um auto conhecimento experimentado com leituras de Platão, Descartes e Kant; Marx e Adorno; Freud e Jung. Isso tudo sem contar oito anos de terapia com duas psicólogas e dois tipos de abordagens psicanalíticas diferentes. EU era a pessoa quem sempre havia pensado em se auto conhecer. EU já estava cansada de me conhecer e fazia isso diariamente. E EU obviamente não acreditava nem precisava de um curso de três dias para isso!
E foram vários os convites. Nunca insistentes, mas sempre com uma esperança de que eu aceitasse ou de, ao menos, ir em alguma reunião de apresentação. Meu amigo teve paciência. E muita!
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Episódio 2: Penso, mas ainda não existo (Somnia x Descartes)
Depois de experimentar ser mãe, ser professora, ser artista. Depois de viver fora do Brasil e conhecer cantos do mundo os quais eu nunca havia sonhado em estar, em falar outras línguas e estacionar minha vida profissional com meu diploma de doutorado na mão eu comecei a sentir que eu não sabia mais exatamente onde queria chegar com tudo aquilo. Eu não só queria mais e não sabia o que queria, mas eu não sabia como ter um pouco daquilo que eu achava que talvez soubesse que queria.
E mesmo com as poucas "conversas" com meu amigo nas quais eu de fato "estava presente", comecei a me dar conta de que vivia patinando, mas patinando muito mal nos assuntos que eram importantes para mim. Comecei a perceber o tom repetitivo, insistente da minha "conversa", quando alguém - por conta das minhas reclamações de insatisfação pessoal - me perguntava o que eu iria fazer agora de volta ao Brasil, ou queria saber por que eu não investia no (que eles julgavam ser) meu talento artístico ou por que eu não voltava a lecionar e retomava minha carreira acadêmica ou até mesmo como eu ainda não havia escrito um livro com tantas histórias tão bem contadas neste blog.
Foram muitas "operações de fachada" que eu precise criar para eles e para mim mesma a fim de sustentar uma imagem cuja função era não mexer nas feridas e nas verdades:
- Vida acadêmica depois de quatro anos parada é complicado!
- Conseguir trabalho sem ter tempo nem para preencher um currículo é quase impossível!
- Viver de pintura seria ótimo, mas eu não tenho tempo nem dinheiro para fazer disso minha principal profissão!
- O grande problema é que minha formação é um balaio de gato: eu sou e não sou um monte de coisas! Sou professora de redação, mas tenho doutorado em Filosofia. Sou filósofa, mas tenho experiência como pintora. Sou pintora, mas não tenho diploma na área. Adoro escrever, mas essa não é minha profissão!
Durante todo este tempo eu não só criei "operações de fachada" para fechar a boca das pessoas, mas eu de fato criei coisas diárias para fazer baseadas nestas desculpas. E como o que eu arrumava para fazer ainda não era exatamente algo que de fato acalentasse minha o ânimo e eu continuava a achar outras idéias geniosas e mirabolantes para dizer "olha! tá vendo como não dá mesmo certo para mim!". E... blá blá blá! Eu sempre fui cheia dos blá blá blás! Era tanta "operação de fachada" que chega a ser engraçado agora reconhecê-las todas juntas.
No Fórum "caíram tantas fichas", "estouraram tantas pipocas", o que continua ainda acontecendo, mas elas são muito pessoais e envolvem outras pessoas o que não me dá direito aqui de partilhá-las. Aliás, há uma postura ética que deve ser assumida por todos no curso que é a de manter em sigilo as histórias ouvidas e vividas lá. Não só sua identidade, mas a história mesmo. Então eu tenho apenas sobre mim dezenas de ganhos realmente extraordinários feitos nesses três meses. Coisas que às vezes só eu sei e outras que as pessoas percebem nas minhas ações, mas falarei apenas da uma ou duas delas com detalhe aqui.
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Episódio 3: Não estar-sendo-aí-no-mundo (Somnia x Heidegger)
Eu finalmente aceitei o convite de meu amigo para ir conhecer o Fórum através de uma apresentação sem compromisso que seria feita perto da minha casa. Fernando Camacho, um chileno, cuja fala nesta apresentação, eu já havia partilhado antes com vocês no post "Ninguém me ama, ninguém me quer", foi quem primeiro me confrontou com uma das minhas muitas "operações".
Ao ouvi-lo naquela noite eu fiquei extremamente "tocada". E ao anotar num papel os aspectos de minha vida que estavam estagnados e eu desejava mudar eu anotei rapidamente o profissional. Eu me sentia completa no aspecto pessoal e desejava ardentemente ser uma pessoa "mais objetiva". Era essa minha fala.
Quando a apresentação terminou eu senti um desejo que não sentia há muitos anos: o de participar de um curso. Eu queria muito poder avançar naquelas idéias que eu havia ouvido ali e sonhei para mim ter a clareza que Fernando demonstrara ter com relação às suas atitudes, seus pensamentos e suas relações na vida. Eu sabia que seria de fato algo diferente do que eu havia feito até então e poderia sim ser um passo enorme em direção a uma diferença.
Ao final, quem quisesse poderia ir até o fundo e se inscrever no curso. Eu, como sempre boa anfitriã, fui até lá cumprimentar Fernando e dizer de como ele havia me "inspirado".
- Ah! Muito obrigado..., disse ele olhando para meu crachá, ... Sônia! Fico muito feliz em saber! Você então quer fazer o curso?
- Então..., comecei eu com a ladainha e as operações..., eu adoraria. Eu quero muito fazer.
- Mas por que você não aproveita e já se inscreve?
- Porque a verdade é que eu estou no momento sem trabalho e não acho certo usar a renda da família para fazer um curso assim só porque eu achei legal. Eu realmente queria, mas prefiro ver se eu consigo arrumar algum dinheiro nestes próximos meses e quem sabe poder pagar sem me sentir culpada.
Então o Fernando gabaritado no Fórum identificou minha operação e me disse:
- Mas isso Sônia não é repetir exatamente a Sônia quem você diz que não quer ser? Não é sua maquininha jogando para frente o que te importa hoje que você acabou de reclamar? Você não disse que seu problema é não ser objetiva?
Sim! Estava reconhecido! Percebi rapidamente e vi minhas falas como num flash sempre dando desculpa por não ter dinheiro, por não ter o emprego, por isso e aquilo... Fernando me perguntou então se havia algo que eu pudesse fazer para ter o dinheiro como eu havia mencionado. E afirmei que sim, que eu poderia vender umas pinturas. Falamos mais, ele sempre mais "ouvindo" do que falando e eu percebi que vivia jogando para cima do Renato (mesmo que em silêncio) a culpa por eu não poder fazer o curso.
Desde o início, mesmo quando imaginei por um fração de segundos fazer eu julgava que quem tinha de fato o direito de gastar dinheiro num curso de auto conhecimento era ele quem vinha pagando as contas da casa. Mesmo que nossa conta fosse conjunta, mesmo que eu tivesse minhas eventuais rendas extras, mesmo que ele nunca houvesse separado o dinheiro dele e o meu e deixasse claro que tudo que temos agora é fruto de sacrifícios e trabalho dos dois. Ainda assim, eu me sentia inferior a ele. Eu o julgava com mais poder do que eu. Eu tinha raiva dele por não poder fazer o curso e ele não querer pagá-lo para mim, pois isso ele já havia afirmado que não faria. "Você quer fazer, faça!, mas pague você mesma!". E naquele momento com o Fernando eu vi como minhas "operações de fachada" me mantinham sempre no mesmo lugar. Esse é o problema delas! Este é o grande problema!
Quando damos desculpas para os outros e estamos conscientes delas já temos algumas perdas, mas os ganhos nos parecem maiores então prosseguimos. Todavia, não percebemos, que para além das "operações" conscientes há uma quantidade enorme de "operações de fachada" inconscientes. Algumas assumidas de tanto repeti-las, outras que fizemos automaticamente para omitir algo, para nos esconder, para nos proteger. Elas estão ali há anos! Caminham conosco e nós as carregamos. Nós não conseguimos viver sem elas, porque ao primeiro sinal de perigo nós as pegamos e as utilizamos como escudos.
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Episódio 4: O prisioneiro consegue ser libertado da caverna (Sônia a favor de Platão e dela mesma)
Quando se reconhece uma "operação de fachada" a razão real vem à tona e com isso não é mais possível esconder-se. É preciso enfrentar a verdade e sem o escudo protetor. Só nós mesmos. Com o que somos. E fazer isso não é fácil. Não só precisamos sair da zona de conforto, mas precisamos lidar com algumas perdas. Será preciso escolher entre ir trabalhar fora novamente ou ficar em casa cuidando dos filhos que ama; será preciso escolher entre ter horários flexíveis e estar em casa pintando e talvez ser reconhecida financeiramente, será preciso escolher entre ser nosso eu novo perdendo os ganhos todos que o antigo tinha. E tudo isso, gente, é difícil. É preciso querer de fato criar uma nova possibilidade de ser, mas eu diria que, acima de tudo, é necessário desejar muito ser verdadeiramente feliz. Sem máscaras.
O fato é que apenas depois de uma "conversa" inicial, de 2 horas, sobre o Fórum eu havia compreendido coisas nunca antes compreendidas sobre mim. Há, porém, algo ainda mais forte que isso: eu consegui pela primeira vez mudar não só entender e sossegar, eu consegui agir diferente.
Me inscrevi naquela mesma noite no Fórum. Cheguei em casa e "partilhei" com Renato o que havia percebido. Assumi que ganharia o dinheiro para pagar o fórum. Naquela noite dei uma entrada de R$300 reais para segurar a inscrição e faltariam R$750 que deveria ter nos próximos três meses. Tirei idéias engavetadas, projetos de pintura que tinha, criei um novo blog e o vinculei a um site de vendas e anunciei para vocês o "Toda Sexta-Feira". Naqueles meses eu criei com um êxtase incrível! Eu só queria pintar e pintar e foi assim que acabei vendendo algumas telas (hoje eu não tenho quase nenhuma mais!) e em dois meses eu já tinha o dobro do dinheiro necessário para fazer o curso.
E lá fui eu dia 03 de dezembro enfrentar a maior batalha que eu havia enfrentado até então, uma batalha cujo tema era eu. Eu e os meus muitos eus ocultos. O que eu não tinha clareza era de que minhas "operações de fachada" estavam apenas por serem desemcobertas. Entre algumas percebi que o boicote a mim mesma e a recusa insistenten em fazer o curso e tomar outros rumos tinha a ver com o não querer deixar minhas crianças e me separar delas; com o medo de perder um tempo tão precioso na minha vida e na dos dois; com o medo de parecer não ser uma boa mãe a eles e principalmente para os outros; com o medo de não ter sucesso e fracassar; de assumir outros gostos que não os de anos atrás e talvez quem sabe nem querer mais seguir o que eu havia lutado tanto para ter...
Continuo tendo várias "operações", mas há agora uma diferença salutar: eu consigo rapidamente perceber grande parte delas enquanto estou atuando com minhas máscaras e "abrir mão" antes que elas se colem na minha face e virem uma outra Sônia que a Sônia mesmo não desejava.
Se você deseja, como afirmam no Fórum, dar um salto qualitativo na sua vida, descobrir véus que circundam seu olhar, vivenciar sua vida de uma forma que jamais experimentou então segue o convite feito esta semana pelo meu amigo Ênio que é o responsável pelo Fórum no Brasil:
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Prezados Amigos e Amigas,
Se você está disposto a criar novos saltos para as áreas importantes de sua vida.
Se está disposto a avançar além daquilo que hoje parece possível realizar.
Esteja conosco para a próxima Reunião de Introdução do Fórum Landmark.
Convide outras pessoas de seu relacionamento. Elas são tão benvindas quanto você.
Basta confirmar presença por telefone ou no email abaixo.
Quando: 19/03 – 2ª. feira Horário: das 19:30 h às 22:30 h
Onde: Rua Caraíbas, 1051 - Mezanino
Pompéia – CEP 05019-011 – São Paulo – SP
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Comentários
Minha querida você disse as coisas do nosso coração, da nossa alma...
Nossa....
Muito obrigada por compartilhar de forma tão determinante e generosa!
beijos, beijos , beijos e um abração enorme!
Estou aqui ainda tentando absorver tudo o que escreveu e pensando: isso acontece comigo também' (das fachadas).
Lembrou-me o curso de Introdução a Programação Neuro Linguística. Um modo de auto conhecimento, mas talvez o enfoque deste que fez seja outro.
A vozinha está aqui dentro assim: 'Vai lá, faz, ou vai ver como é....
A da operação fachada vem com a falta de dinheiro, das prioridades, do horario do trabalho (isso porque nem visualizei o endereço e horario completo - para mim está cortando).
Que DEMAIS deve ser este curso hein! Deu vontade.
Um beijo
Será que as pessoas que estão escutando alguém que está na "operação de fachada" percebem isso?
Não sei, mas tenho a impressão que, com alguns conhecidos mais próximos, parece que percebo qndo a pessoa é assim, do tipo de estar me dizendo algo, mas eu saber que ela não está pensando isso lá no fundo. Não do tipo mentira p mim, nada que me atrapalhe, mas que aquela pessoa está dizendo aquela frase p ela mesma...sabe? não sei se fui clara, e se tb isso seria uma operação de fachada. Mas tenho amigos q vejo isso claramente, uns mais, outros nada, outros muito. Como para mim isto é muito claro, fico pensando se reparam se faço isso com os outros..rs..
É triste, em menor grau vivemos com máscaras, mas penso que seremos pessoas mais leves qndo tentarmos nos despir de certas "cargas" de querer ser algo né..E tem problemas que sobrecarregam mais as mulheres etc,...
bjooo e achei interessante demais isso;)
Luluzinha,
sim é muito interessante! e o melhor de tudo é que claro que caimos de novo em outras mascaras, mas o bom é percebe-las a tempo! como eu falei!
Mari, querida,
Ao dizer isso de que voce percebe em outros as mascaras, no curso provavelmente o lider tentaria te mostrar como talvez voce mesma estando usando de uma... rs... estranho ne! mas a verdade seria que todos possuimos, criamos operações de fachadas o tempo inteirinho! EM TUDO! a diferença e que se voce perceber algumas suas isso quer dizer que ao perceber o esquema voce e capaz de desmonta-lo! entende? quem nem mesmo percebe continuara sempre com elas!
Adoraria fazer esse curso!
Mas sei que se me convidarem darei N desculpas para não fazê-lo...
Pelo menos agora sei que nos boicotamos a nós mesmos, o tempo todo. Talvez até como defesa.
Beijo!
mas, eu, mesmo com a minha "operação fachada" não posso perceber que meus amigos estão na operação fachada mesmo assim? rsrs...
Vc nunca percebeu isso dos outros Sominia?
Quando tenho pessoas próximas que conheço como pensa, vejo isto,da pessoa estar "interpretando", justamente por, em minha visão, conhecer tal amigo próximo e saber que ele não é bem assim.
Talvez existam fachadas saudéveis e outras não? Afinal, vivemos em socieade e necessitamos de um certo grau de "máscara"?
Mas teria então, as outras fachadas, que ninguém nos coage, mas que são criadas por nós mesmos, pelos nossos traumas, para sermos "perfeitinhas" sem que haja necessidade e que no fundo é prejudicial?
Será que tô viajando? rs
Conheço muito pouco, mas lembrei do Freud, dos recalques, estas coisas que fazem mal a nossa saúde mental.
Embora sei que para sobreviver precisamos de máscaras tb
Bjão viu ;)
Obrigada pelo incentivo! E ouvir vocês aí tentando entender e pensar junto me deu ânimo para escrever os outros dois posts que vieram depois desse....
em cada um no outors, em especial no terceiro, tais sao os caminhos do mundo, acho que esta teoria fica muito mais clara.. na verdade nao precisa decorar esses nomes, essas coisas etc... o basico e conseguir fazer a conversa... va direito no post tais caminhos... e verão!
beijos
a teoria ajuda... mas pode ficar pra complemento!