("No banco do Sena Rio, Bennecourt", 1868, Claude Monet)
Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio.
Sossegadamente fitemos o seu curso e aprendamos
Que a vida passa, e não estamos de mãos enlaçadas.
(Enlacemos as mãos...)
Fragmento do poema de Fernando Pessoa (Ricardo Reis)
...
Esses dias tenho escrito pouco e não tive tempo para responder os comentários atenciosos de alguns de vocês. Terminei o primeiro post da série "Dicas mil" e respondi agora os comentários dos textos antigos. Com isso, tomei as mãos de quem me escreveu e sentei à beira do rio... é assim que eu me sinto quando leio o que vocês me escrevem. Sinto que não estamos sentados sozinhos à beira do rio.
Ao contrário, em tantos momentos, sentamo-nos à beira do mesmo rio, enlaçamos carinhosamente nossas mãos, apesar da distância, e ficamos a fitar o curso dos mesmos sentimentos e acontecimentos.
Adoro quando isso acontece. Quando, sentados, a gente contempla coisas parecidas ou não. E a minha realidade torna-se a de vocês, e a de vocês torna-se a minha. Adoro partilhar o que partilho aqui com vocês. E mais ainda quando há troca. Obrigado por estarem aí!
Boa noite e ótimo sábado! Sem chuva, eu espero!
Comentários
Por aí já neva, não?
Ah! e não tem de quê! agora eu vou pros taisl braços do Morfeu, beijos!
beijins no Ângelo coisa mais fofa desse mundo!