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Mostrando postagens de março, 2013

Ver através do olhar do outro: meus instagramers preferidos

(Um dia de chuva em Paris sob o olhar de @vutheara ) Uma das coisas com as quais sonhei, desde bem pequena , era poder viajar muito. Lembro da sensação maravilhosa de acordar de madrugada, eu e meus irmãos ainda crianças, enquanto meu pai e minha mãe ajeitavam as malas, para que fôssemos de férias para o litoral norte de São Paulo, numa Variant bege ou numa Brasília verde abacate. A preparação, a saída e aí a ansiedade do caminho para ter, finalmente, a alegria contagiante da chegada. Viajar sempre foi e continua sendo algo que me mantém viva. Mais do que estar viva, dá sentido à vida. Viajar para mim é explorar pessoas e lugares, cheiros e sons, línguas e costumes, objetos e história e posso viajar no meu bairro, na minha cidade, em outras cidades do meu país ou por outros países. Entre meus prazeres possíveis dos últimos tempos está viajar através do olhar de pessoas comuns, como eu, mas que vivem em cantos diferentes do planeta. As fotos do aplicativo instagram , ex

"Somebody that I used to know"

("Somebody that I used to know", Gotye, feat. Kimbra) Bom demais de se ouvir e também de ver... Somebody That I Used To Know   Gotye - (feat. Kimbra) Now and then I think of when we were together Like when you said you felt so happy you could die Told myself that you were right for me But felt so lonely in your company But that was love and it's an ache I still remember You can get addicted to a certain kind of sadness Like resignation to the end, always the end So, when we found that we could not make sense Well, you said that we would still be friends But I'll admit that I was glad that it was over But you didn't have to cut me off Make out like it never happened and that we were nothing And I don't even need your love But you treat me like a stranger and that feels so rough No, you didn't have to stoop so low Have your friends collect your records and then change your number I guess that I d

Qual seu sonho?

(Cena de " Os miseráveis ", em que o jovem pobre e o jovem rico se juntam para lutar contra a miséria de seu povo, musical baseado na obra de Victor Hugo) Hoje acordei "naqueles dias femininos" que quase todas nós bem conhecemos. Os dias em que os peitos incham, as saudades aumentam, os problemas do mundo, mais do que cansarem, doem em cada osso e a música do caminhão do gás nos faz chorar. Já ouvi " Les Miserables ", o que ajudou muito a chorar pelo mundo por quem já se foi, por tudo feito, pelo não feito e pelo que ainda se sonha a fazer, mas se imagina não poder... E também a pensar que o mundo hoje não é tão pior do que já foi e como tantas milhares de formiguinhas operárias eu estou aqui no mundo cumprindo minha parte. Depois de acordar assim, eu tive minha conversa de toda quinta feira com um colega (a quem chamamos de buddy) do grupo Landmark, pois sou assistente do Fórum Landmark e tenho o compromisso comigo mesma de manter viva a possibil

Tá ouvindo o povo cantando?

("Do you hear the people sing?", Les Miserables ') Gente boa! Eu sei que chega a soar ridículo, mas já faz quase um mês e continuo com "Les Miserables" na cabeça. Continuo ouvindo suas músicas quase diariamente e com Victor Hugo na cabeça. Depois de meu último post fui novamente ao cinema, desta vez com outra amiga, e fico pensando que a humanidade já tem que valer muito a pena por ter tido um dia alguém capaz de escrever algo como "Os miseráveis". Vocês estão ouvindo as pessoas cantarem? Eu não páro de ouvir! Esta música aí acima encerra a história, faz parte da última cena que é tristíssima, mas, ao mesmo tempo, cheia de esperança. É a canção de um povo que não será escravo novamente! Do You Hear The People Sing? Do you hear the people sing? Singing a song of angry men? It is the music of a people Who will not be slaves again! When the beating of your heart Echoes the beating of the drums There is a life about to