Pular para o conteúdo principal

O que couve portuguesa tem a ver com Borboleta?

(As tais couves portuguesas ou cabbages, no inglês, ou ainda Brassica oleracea, em latim)


Primeiro, sobre o meio que sumiço...

Eu sumi um tanto. Alguém notou? Okey, que bom! Obrigada...

Então... Verdade é que publiquei uns dois posts curtos e informativos, mas me esquivei de falar mais e me dedicar um tantinho mais aos textos que eu queria mesmo ter publicado nas últimas duas semanas.... ou seriam três?

e o porquês...

Estou meio desconexa... fico assim sempre que tenho muita coisa para fazer e pareço barata tonta com inseticida na cabeça. E como estou desconexa não consigo fazer textos coesos, meus pensamentos ficam soltos e fico a rabiscar na agenda as atividades que tenho que cumprir.

Não é nada de novo e nada demais para ninguém ter atividades ou muita atividades para fazer e muito menos o é para mim, mas é fato que sou o tipo que se enrola... e fácil...

Entre tanta coisa desconexa alguns dos porquês de eu estar bastante ocupada, focada, ansiosa e escrevendo um post non sense:


Enumerando os porquês e me alongando neles...

1. Prova Nacional de Sueco:

Estou numa fase final de um dos níveis do sueco. Estudei sueco esse sete meses desse ano, quatro horas por dia, e vou fazer a prova nacional para finalizar o que eles chamam de nível D. Com isso passa-se a uma outra fase, se a gente quiser, mas eu tenho agora o que eles consideram o básico de sueco para um estrangeiro trabalhar, por exemplo.

Isso me deixa bem feliz. Não é nada para quem já está aqui há tempos e tal, mas eu basicamente excluí o inglês do dia a dia, quando falo com suecos e isso é realmente uma coisa bem boa... Tem também sempre alguém que me diz: "nossa! como seu sueco é bom!" e mesmo que eu saiba que não é lá essas coisas vocês sabem que ouvir que a gente caminhou é bom, mesmo porque se eu pensar como foi quando cheguei aqui, há dois anos e meio, era como seu eu nunca fosse capaz de aprender essa língua na vida... Aprendi e aprendi bonitinho.

Minha prova nacional do SFI é 1o. de dezembro. Tenho me dedicado bastante às aulas e estudado em casa também.

2. Provas Internacionais de Inglês

Eu planejava fazer algum curso curto na universidade aqui que estivesse ligado ao meu doutorado, mas para isso ainda preciso estudar mais um tempo de sueco e aí eu meio que desisti. Estudei 23 anos em minha vida de 38. Nunca repeti um ano na escola, então pensei que se precisar ainda de muito mais sueco eu não tô a fim... Mas ainda assim há a opção de fazer os cursos em inglês que são oferecidos nas universidades, então, há um mês, comecei a me preparar para as provas internacionais de inglês, porque como não venho de um país pertencente à Comunidade Européia e nossa língua não é o inglês preciso provar proficiência, mesmo tendo mestrado e doutorado aí. Isso de não aceitar minha proficiência provada no Brasil é realmente um pé, mas tô fazendo e, como minha natureza é aprender e estudar, eu tenho tido bastante prazer fazendo isso...

Tenho que passar por duas provas que aí equivalerão ao TOEFL, mas eu não gosto de falar que tô me preparando... detesto que alguém pense que tenha que me consolar caso eu não passe... então eu sou o tipo que praticamente se cala quando tem coisa pendente na cabeça... por isso eu já havia dito antes que sou o tipo que escreve muito mais quando está relax.

Sexta-feira agora é a primeira parte de uma das provas e será a manhã toda, torçam para eu ficar tranquila... Na segunda é a segunda parte.

Eu realmente não faço idéia se consigo passar. Todo mundo diz que é muito difícil essas provas internacionais e eu basicamente aprendi meu inglês aqui... Tive teoria em escolinhas particulares aí, mas foi aqui que eu me forcei a falar e aprendi mais. Hoje penso e falo tão rápido em inglês como em português e consigo me expressar tranquilamente... Difícil pensar que em minhas primeiras semanas em Malmö eu pulava de restaurante em restaurante, pensando como pediria minha comida...

Por isso eu também estou bem feliz e realizada, embora, claro, também nelllvosa com a prova...

Sem contar uma certa tensão tem o trabalho todo. É muito trabalhoso fazer as tais provas. Precisei ler um livro em inglês e resumi-lo. Entreguei duas semanas antes da prova. Tenho mais um livro inteiro de gramática e dois outros textos para preparar para a prova. Talvez seja mais trabalhoso que difícil... vamos ver... espero!

E aí se eu passar nessa fase que provo minha proficiência em Inglês A eu vou para a segunda parte que se chama Inglês B.


(As couves portuguesas no formato não muito usado no Brasil, Cabbages verdes e roxas)

3. Ajuda dos universitários, por favor...

Bom, e por falar em prova... estou aqui com o material e em um texto há uma relação que eu juro não conseguir entender... e não é problema com o inglês, acho que é uma informação cultural que eu não entendo!

Em um conto uma menina diz que escreveu um texto na escola onde ela mata todas as borboletas e que a professora explica que borboleta não é um bicho que se mate e tal... E aí o avô da menina responde assim:

"Porque... veja você... Sua professora, ela comprou todas as couves portuguesas do mercado e isso é o porquê dela ter lhe dito isso..."

Ajuda para os universitários e as universitárias de plantão: o que a couve portuguesa tem a ver com as borboletas cáspita? Dá muita borboleta ou a larva da borboleta em couve?

4. Traduzindo diplomas:

Outra coisa que fiz foi procurar em montão de cantos para traduzir meus diplomas. Só traduzindo e equivalendo minha qualificação no Brasil eu posso fazer cursos na universidade ou trabalhar aqui. Quando eu tiver a resposta da agência que faz isso eu dou informações para quem quiser saber mais, ok?

Eu detesto burocracia e então acho isso tudo muito trabalhoso e chato, mas vamos indo. Me dei conta que nunca usei meu diploma de primeiro grau no Brasil... e sei lá meu onde foi parar o dito cujo... Preciso ver com minha mãe... o resto dos mil e duzentos e cinquenta e três que eu tenho estão aqui...

Se não ficar uma fortuna eu traduzo assim que terminarem o orçamento para mim... Provavelmente eu o farei e farei do português para inglês porque posso usar em qualquer outro canto do mundo um dia, caso queira... E também posso usar aqui para trabalhar, por exemplo, nos museus onde me ofereci por aqui ou em outros cantos...

5. Abrindo caminho para trabalho, labore

Uma coisa que eu quero muito é trabalhar aqui em algo que tenha a ver com o que sei fazer e gosto de fazer... Para isso eu fui a alguns museus e tomei o contato das pessoas com quem devo falar...

Falei também com umas orientadoras de trabalho e estudo e elas me sugeriram tanta coisa que fiquei como se tivesse tomado overdose de inseticida... A coisa muito boa foi que eu cheguei à conclusão que devo abrir uma empresa em meu nome aqui... Poderei vender meus quadros, dar aulas em casa e prestar serviço para alguém na minha área... e aí vem o próximo tópico...

Já fui no órgão responsável, me informei, tomei as papeladas (quatrocentos e noventa e cinco ao todo...rs) e só falta preencher (só falta preencher parece piada...) e levar lá!

Juro que dou essas informações e links outra hora, agora eu realmente non tenho conditions...

6. Convite para workshop e Dona Aranha subindo pela parede...

Não me perguntem muito como tudo aconteceu, mas foi assim rápido... Ajudei minha amiga Xu numa idéia dela para algo do trabalho dela na Sony Ericsson e a foto do meu ateliê foi parar no site deles... Com isso alguém disse para alguém tá tá tá de mim que chegou na Xu (Flávia, molé) que falou super bem de mim e daí que vou dar um workshop na Sony Ericsson, para 18 pessoas da área de Estratégias... Uau! sim, isso sim tem sido muito muito legal para mim...

E eu, claro, não falei antes porque, como eu disse, não gosto de alguém passando a mão no cabelo assim: "tadinha, não foi dessa vez..." E agora que sei que vai acontecer eu falo...

Dia 25 de novembro, cruzem os dedos por mim... Vou dar um workshop teórico e prático sobre pintura. Já me reuni com ela, escolhi as melhores salas tá tá tá. Não sei dizer quem está mais empolgada com a idéia, eu ou ela... Gunilla, como se chama a gerente, é uma sueca fantástica, sorridente, de dar beijinhos na chegada e na saída, super atenciosa e fina... Ah! e é engenheira eletrônica igual ao meu Renato... Bom... eu estou preparando o que darei baseado no que apresentei para ela, vou comprar todo o material e ai ai ai lá vamos nós!

Dando certa a idéia eu vou na mesma direção ano que vem... por enquanto nesse assunto estou mais para Dona Aranha subindo pela parede, aquela que tenta e tenta e tenta e não desiste nunca... mas também sou brasileira não é?

Ah! darei o workshop em inglês... meu sueco dá para fazer gracinhas e falar um tanto, mas não dá para ensinar numa língua que a gente não fala sem muitas travas não é?

7. Escrita e o blog da Borboleta:

Essa idéia está andando e não vou me alongar... mas só para dizer que com o blog, com vocês aí para trocar idéia, para me ouvirem e opinarem, com vocês de interlocutores eu tenho cada vez mais pensado em escrever e escrever profissionalmente... Vou andando com a idéia e conto mais pra frente... tô trabalhando nisso...

Eu só não ando trabalhando nos posts e isso me incomoda horrores, ceis não têm idéia.. não é que eu acho que tenho que ter texto novo para fazer de conta que eu tô publicando e segurar vocês aqui é que eu tenho texto novo na cabeça! muitos! rascunhei 6 só semana passada, juro! seis! e não prossegui porque pensei que eu precisava mesmo focar nas coisas que têm prazo...

A cada coisa que acontece eu quero partilhar... escrevo o texto todo na cabeça vindo de bike e fico na maior expectativa de ver o que vocês diriam, mas daí não escrevo...

8. O inverno, o escuro e a preguiçinha boa...

Eu sinceramente acho que além de tudo que tenho pra fazer tem o inverno... Meu, pensa o seguinte... as nove da noite, quando comecei a escrever este post, já fazia 5 horas e meia! que tinha escurecido... Entendem? E não teve sol hoje, nem ontem, nem antes de ontem... dias cinzos, chuva fina, pouca claridade e dia de sei lá... sete horas! Saio da aula, venho pra casa de bike, almoço, volto pra pegar Ângelo e quando chegamos as três já está começando a escurecer... Demodosque chegando a noite a gente não sente aqueeela energia de antes... Dá sono super cedo e, embora eu me segure, lendo ou vendo algo no micro parece que as idéias dão lugar para uma preguiiiiça tremenda... só penso no outro dia tendo que acordar no escurão... e aí passo a bola pra frente...
Sem contar que a energia que me resta a essa hora, depois de cozinhar, pôr louça, atender às necessidades amorosas do nosso Ângelo, pôr ele pra dormir e ainda terminar de dobrar a roupa, eu tenho posto mesmo nessas provas todas que falei acima... oiiiii coitadinha dela não!? Pronto! parei com a lamentation tabajara!

9. Ida para o Brasil:

Bom, pensando que eu estou com todas essas pendências e tenho passagem para meados de dezembro para o Brasil aí o coração acelera... Quero dar conta do que preciso fazer antes, quero encerrar o sueco, as provas, o trabalho, fazer as malas e curtir o colo de minha mãe, apertar meus sobrinhos, família toda, amigos... me matar de comer comida brasileira, ir à feira, bares de Sampa.. .tá tá tá... tanta coisa que eu não posso! não posso começar a pensar porque aí eu me paraliso... que nem barata morta.

Bom.. agora que eu confessei todos os meus pecadões e meus pecadinhos eu espero que vocês, que conseguiram sobreviver a este texto truncando e confuso, sem segunda leitura e correção, de alguém que tá caindo pelas tabelas, tenham uma ótima noite!

Espero que resolvam tudo que tem pra resolver aí! Que não desanimem não... a gente planta sementinhas todos os dias e elas demoram normalmente para brotar, mas quando brotam é uma alegria, um contentamento que paga cada regadinha, cada pensamento que dirigimos a ela... E também vale lembrar que a gente lança a semente e aí vem a chuva, vem o sol, vem a brisa e nos ajuda com tudo... na verdade, nunca plantamos sozinhos e essa é uma parte bem boa de se perceber...

Espero que as sementinhas de vocês brotem e vocês não esqueçam de vir me contar...

Boa Noite!... acabo de me tocar que talvez eu tenha escrito este texto meio que incentivada pela amiga virtua Lola que abriu seu coração sobre suas dúvidas de fica ou vai para Fortaleza... a gente se influencia sem se perceber não é?

...

update em 11-11: Gente boa, a imagem que eu havia colocado antes e que se parece com essas couves verdes e roxinhas não é de repolho não. São as próprias couves portuguesas (cabbages em inglês) das quais o texto fala. A diferença é que na foto elas foram colhidas apenas no miolo, enquanto ainda estavam enroladinhas. A gente normalmente as come abertas, ou talvez tenhamos uma outra qualidade de couve mais comum no Brasil. Creio que as comemos quando estão mais velhas, na Europa é mais comum o outro jeito... A imagem acima pode até confundir, mas é a mais bonita que achei e então vou mantê-la, certinho?


Comentários

Luciana disse…
Somnia, mas isso näo é repolho?

Bom, amanhä vou voltar pra ler o post todinho, li os primeiros parágrafos e itens, mas estou ficando sem bateria em todos os sentidos, daí não vou conseguir ler o resto, mas enfim, estamos quase no mesmo barco, e nas mesmas ocupacões e também fico meio perdida, desassuntada, desconexa, ... quando tenho muito o que fazer.

Volto depois.
Beijo
Maariah disse…
Ai, Somnia eu fico preguiçosa até para comentar. Aqui é um bom exemplo, tantos textos que gosto de ler e sobre os quais também gostaria de dar a minha opinião mas penso sempre: "comento depois" e o depois nunca chega. E não está certo, gosto tanto do que escreves e tenho a certeza que o fazes com tanto carinho que sinto que devia de ter o mesmo cuidado e comentar.

Em relação à couve portuguesa e borbeletas, fiquei na mesma.
Camila Hareide disse…
Fico feliz de saber que em meio a tantas atribulações vc ainda tem tempo de visitar os bloguinhos amigos. Queria responder a todos os teus comentários um por um, mas vou pelos que lembro mais... 1)Não fui ver o Munch em Oslo, mas fica aqui uma idéia: você larga o Angelo com o Renato ai, eu largo o Lars aqui, e a gente se encontra em Oslo um fim-de-semana, um dia desses. Que tal? 2)A coisa toda do expatriado gerou tanta reação diversa que eventualmente vai virar um post, e aí quero contribuição tua... 3) Tô emocionadíssima porque converti mais uma ao a-ha! Você e a Lilás!!! 4)O inverno em teoria ajuda a gente a ter apagões de energia? Num sei porque esse será o meu primeiro. 5) Quero muito ir a Malmo, Lars também náo conhece. Mas certamente será no veráo!

E repolho com brabuleta, num tenho noção de que tal fábula poderia ser isso... Afffffff!

Muito beijo procê!
Beth/Lilás disse…
Eita muiézinha compricada! hehe

Prá começar, tira esse repolho daí e bota as couves, uai!

E também não entendi bem esse negócio de borboletas e couves! Será que as borboletas comem e destroem as plantações de couve?
Sei não!

Bom, fico feliz que tens um bocado de coisa para fazer e, principalmente resolver, antes de embarcar pro seu Brasil veronil.
Seu workshop vai bombar, você será convidada para outros, porque simplesmente um vai indicar você pro outro.
Vão dizer assim: Sabem aquela lourinha brasileira? Ela é muito massa e espirituosa e é isso que precisamos ver e ouvir neste inverno escuro da bela Suécia. Sem contar que é charmosinha pacas! hehe

Quanto aos outros itens burocráticos e chatos que tens pra resolver, acho melhor começar a correr atrás, pois não tem jeito, tem que ser feito e assim deve ser.

E não começa com a lenga lenga de todas que moram no hemisfério norte nessa época, pois você nem imagina o calorão que tá fazendo agora na primavera aqui debaixo do Equador. O Rio teve nesta última semana, temperaturas beirando os 43 graus. Pode?
E vocês virão já no início do verão, portanto já sabe que vai ser um verão tenebroso e só resolve com um canudo bem grande, daqueles que você pode deitar lá na costa do Sauípe e nem precisar segurar o coco para não gastar energia e muito protetor solar para besuntar esta pele sensível e européia que você tem agora.

No mais, aguardaremos que transponha este momento de provas e ficaremos no aguardo de notícias.
Entendemos que é um momento que você precisa se dedicar completamente. Assim que, sugiro que não escreva nada, somente visite-nos e deixe um alôzinho nos nosso blogs. Serve para espairecer, pelo menos.

um super abraço e beijinhos cariocas
Somnia Carvalho disse…
Meninas,

sim simmm.. obrigada pelo rapoio... hehe...

então, tô desde cedinho ouvindo e preenchendo os exercícios de inglês aqui, porque so tenho aula as 12 e ontem passei 13 camisas do maridon enquanto ouvia os listening... não é incrivel? haha...

Mariahh, entao comenta mais comenta!
adoro quando vcs comentam!
hehe

Ca, eu fiquei feliz de ver que nao sou a unica que nao responde ncomentarios, hehe... obrigada por vir aqui responder...

Lulu, nao se preocupe em ler o post. Maior longo e chato... era mais uma conversa de mim comiga mesma e post chato passa adiante! haha.

Lilas lindona eu sei que é difícil entender isso da energia e a falta do sol... só vivendo mesmo dia após dia para compreender de fato o que significa minha fala no post. Eu não a culpo e entendo que vc só queira que eu sacuda a poeira. A verdade queridona é que ando mesmo a mil por hora, mas sei lá eu queria ter mais energia, sentir aquela felicidade do verão sabe? mas nao dá para ser igual a do verão quando eu tinha sol aqui na frente de casa até as onze da noite e minha sala era iluminada com a cor do mar azul e o laranja ate meia noite.

E muito, mas muito diferente... Eu continuo viva, corro pra la e pra ca, trabalho, mas a gente nao consegue sentir aquela vibracao, aquela cor na gente mesmo... a gente fica como as arvores, sem as folhas sem o colorido, sem aquela vida...

é isso mesmo... a gente se sente sem cor.

E eu entendo perfeitamente que vc diz que provavelmente sera insuportavel o verao dai. tenho certeza! odeio o ar me sufocando... na verdade tenho andado de bike todo dia e adoro o friozinho no rosto, as gotinhas de agua da chuva, mas e o escuro amiga, so o escuro que e mesmo dificil.

beijocas para todas voces quatro!
Beth/Lilás disse…
Sim, Soninha, compreendo.
O escuro é algo assim deprimente mesmo. Sei que vc é das minhas e adora um friozinho no rosto, mas suportar dias e dias assim é o que toda a galera acaba reclamando.
Mas, fazer o quê, né!
Vamo tocando!
bjs cariocas
Luciana disse…
Pois não achei o post chato, e tinha até lido mais dele depois que deixei o recado, mas as baterias acabaram, a do computador primeiro, hoje de manhä voltei e li de novo, e ainda vim agora ler mais, me identifiquei.
Comecando pela prova de sueco: também estou na batalha com o aprendizado de norueguês, e acho que vou fazer essa básica em junho do ano que vem, entäo já vou pegando dicas com sua experiência.
Também quero dar uma reforcada na minha graduacäo aqui, e pra ir pra universidade preciso das provas em inglês, achei que o toefl ou ielts (que säo exigidos aqui) fossem mais fáceis, mas que nada, quase caio duro quando vi a prova na internet, então vou ter que ralar muito no inglês também, e para piorar não fui a nenhuma escola no Brasil, aprendi sozinha mesmo, então já viu...
E também estou na fase de estudar a traducão dos meus documentos escolares, uma fortuna, e já peguei sua dica de traduzir pro inglês, assim já serve pra todo canto do mundo, não que eu pense em ir a algum lugar, mas pelo menos em inglês amplia.
E também eu ia ao Brasil em dezembro, mas como estou envolvida com essas coisas todas, desisti.
Viu só, nada de post chato.
Bote mesmo pra frente isso de escrever profissionalmente, você tem talento.

Beijo
Luciana disse…
Ah, mas eu ainda acho que a gente chama esse verdinho de repolho, repolho verde, repolho roxo, ...
Couve portuguesa eu nunca vi antes.

Beijo de novo
lola aronovich disse…
Somnia querida, eu chegando atrasada por aqui, pra variar... Ah, gostei muito do post, não o achei nada truncado ou chato! Tantas ideias, tantos projetos! Nossa, como que vc dá conta de tudo isso? Muita coisa boa acontecendo ao mesmo tempo! Pra começo de conversa eu acho o máximo que vc tenha conseguido aprender sueco. Porque eu, sinceramente, não aprenderia. Eu não teria paciência pra estudar uma nova língua a esta altura da vida, ainda mais uma língua tão diferente da nossa como sueco... E acho que nem é só paciência, é competência tb! E eu me sentiria um pouco mal em morar num país sem fazer o mínimo esforço em aprender a língua local, então... melhor não morar na Suécia (ou em qualquer outro lugar onde não se fale inglês, espanhol ou português). Engraçado vc escrever o post meio que como resposta ao meu porque quando eu tava escrevendo o meu eu pensei em vc! Pelo menos na parte de me mudar pra Suécia! Pensei em vc e na Paola. Vcs fazem a maior propaganda positiva da Suécia!
Quanto ao seu inglês, ah, se vc fala e pensa em inglês, não tem como não passar numa prova...
E que maravilha isso do workshop! Ah, depois conta tudo! E tira fotos tb, será que pode?
Sobre os repolhos, couves, sei lá, não posso opinar. É tudo vegetal grego pra mim!
Anônimo disse…
Oi Somnia!!
Anônimo disse…
Oi Somnia!
Jà aviso que nao vou poder te ajudar com a couve portuguesa/borboletas! Boiei também!!
Mas queria te desejar força no ingles, no sueco e na abertura da empresa!! Te empenha que vai dar certo! E se nao der, nao vou passar a ao na cabeça e pensar "tadinha" nao porque também nao suporto isso! rsrs
Beijos!!

Postagens mais visitadas deste blog

"Em algum lugar sobre o arco íris..."

(I srael Kamakawiwo'ole) Eu e Renato estávamos, há pouco, olhando um programa sueco qualquer que trazia como tema de fundo uma das canções mais lindas que já ouvi até hoje. Tenho-a aqui comigo num cd que minha amiga Janete me deu e que eu sempre páro para ouvir.  Entretanto, só hoje, depois de ouvir pela TV sueca, tive a curiosidade de buscar alguma informação sobre o cantor e a letra completa etc. Para minha surpresa, o dono de uma das vozes mais lindas que tenho entre todos os meus cds, não tinha necessariamente a "cara" que eu imaginava.  Gigante, em muitos sentidos, o havaiano, e não americano como eu pensava, Bradda Israel Kamakawiwo'ole , põe todos os estereótipos por terra. Depois de ler sobre sua história de vida por alguns minutos, ouvindo " Somewhere over the rainbow ", é impossível (para mim foi) não se apaixonar também pela figura de IZ.  A vida tem de muitas coisas e a música é algo magnífico, porque, quando meu encantamento por essa música come

"Ja, må hon leva!" Sim! Ela pode viver!

(Versão popular do parabéns a você sueco em festinha infantil tipicamente sueca) Molerada! Vocês quase não comentam, mas quando o fazem é para deixar recados chiquérrimos e inteligentes como esses aí do último post! Demais! Adorei as reflexões, saber como cada uma vive diferente suas diferentes fases! Responderei com o devido cuidado mais tarde... Tô podre e preciso ir para a cama porque Marinacota tomou vacina ontem e não dormiu nada a noite. Por ora queria deixar essa canção pela qual sou louca, uma versão do "Vie gratuliere", o parabéns a você sueco. Essa versão é bem mais popular (eu adorava cantá-la em nossas comemorações lá!) e a recebi pelo facebook de minha querida e adorável amiga Jéssica quem vive lá em Malmoeee city, minha antiga morada. Como boa canção popular sueca, esta também tem bebida no meio, porque se tem duas coisas as quais os suecos amam mais que bebida são: 1. fazer versão de música e 2. fazer versão de música colocando uma letra sobre bebida nela. Nest

O que você vê nesta obra? "Língua com padrão suntuoso", de Adriana Varejão

("Língua com padrão suntuoso", Adriana Varejão, óleo sobre tela e alumínio, 200 x 170 x 57cm) Antes de começar este post só quero lhe pedir que não faça as buscas nos links apresentados, sobre a artista e sua obra, antes de concluir esta leitura e observar atentamente a obra. Combinado? ... Consegui, hoje, uma manhã cultural só para mim e fui visitar a 30a. Bienal de Arte de São Paulo , que estará aberta ao público até 09 de dezembro e tem entrada gratuita. Já preparei um post para falar sobre minhas impressões sobre a Bienal que, aos meus olhos, é "Poesia do cotidiano" e o publicarei na próxima semana. De quebra, passei pelo MAM (Museu de Arte Moderna), o qual fica ao lado do prédio da Bienal e da OCA (projetados por Oscar Niemeyer), passeio que apenas pela arquitetura já vale demais a pena - e tive mais uma daquelas experiências dificilmente explicáveis. Há algum tempo eu esperava para ver uma obra de Adriana Varejão ao vivo e nem imaginava que