("Sanfoneiro", Anita Malfatti, ilustração do licro de Luzia Portinari Greggio)
Agora há pouco, tentando me atualizar sobre o que tem sido escrito a respeito da pintora brasileira Anita Malfatti, sobre quem escrevi meu doutorado, dei de cara com uma nova publicação, lançada no fim de 2007.
A autora, Luzia Portinari Greggio, alguém que eu já conhecia de catálogos e documentos que pesquisei nesses anos, escreveu "Tomei a liberdade de pintar a meu modo", em referência a uma conhecida frase de Malfatti, a respeito de seus últimos trabalhos.
Eu realmente fiquei feliz com a notícia. Isso porque se a gente considerar a importância de Anita para as artes no Brasil, o estudo sobre ela é ridículo. Até hoje, a única pessoa quem se dedicou quase que exclusivamente a estudar sua obra foi Marta Rossetti.
Entre tudo que tenho dela aqui em casa, ficou uma bela publicação do ano passado, "Anita Malfatti no tempo e no espaço". Foi exatamente no momento de minha defesa, onde tanto Anita, quanto Marta iriam ser o assunto do debate, que Tadeu Chiarelli, membro da banca, deu a triste notícia de que a pesquisadora havia falecido pouquíssimo tempo antes.
O que minha pesquisa sobre Anita Malfatti fez comigo foi mostrar muitas faces da pintura dessa brasileira. Anita se empolgava com quase tudo que conhecia de novo na pintura e experimentava. Essa, ao ao meu ver, foi uma de suas maiores características.
Abaixo, transcrevo a introdução do meu doutorado, onde é possível ter uma idéia do que descobri em minha pesquisa e de como Marta Rossetti, mesmo quando eu não concordava com ela, também foi importante para esses meus descobrimentos.
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