("O crítico na cadeira quente", Cena de uma peça do National's Theatre of Blood. Photograph: Keith Pattison, in: guardian)
Sexta-feira, como disse antes, fui a Copenhaguem. A capital dinamarquesa é "colada" a Malmö, sendo necessários apenas vinte minutos para atravessar a ponte que liga os dois países.
Eu adoro ir a Copenhaguem. A cidade é uma das mais lindas que já conheci. Tem uma atmosfera deliciosa, é movimentada, mas é intimista ao mesmo tempo. Não sei explicar direito. É uma delícia!
Minha visita ao Statens Museum e também à galeria, me rendeu vontade de inaugurar uma seção no blog. Visitei umas três exposições, anotei coisas e rascunhei um ou outro futuro artigo. E se em cada ida a um bom museu eu volto pensando sobre alguma coisa, dessa vez foi a idéia senso comum, mas não sem verdade, do quanto uma obra de arte pode valer por muitas e muitas palavras.
Eu acredito que principalmente para algumas obras de arte contemporâneas essa idéia não possa ser colocada, mas talvez para outras sim. Ou será que não?
De frente para algumas telas e esculturas eu fiquei pensando: "uau! Ele disse tudo!"... Depois fiquei matutando ainda se o que o artista havia "dito" para mim ele teria dito também para você, por exemplo.
Eu sei que a apreciação de uma obra de arte é sempre também subjetiva, mas sem a objetividade ela não pode ser considerada obra de arte. Eu quero dizer o seguinte: para que uma obra qualquer seja realmente boa, uma obra de arte, é preciso que ela consiga ter o resultado desejado pelo artista. Ela precisa comunicar algo. De preferência, comunicar aquilo que o seu agente criador tentou passar ao concebê-la.
E é dessa forma e por essa razão que eu lanço com vocês um desafio. Ou talvez uma proposta de experiência. Toda quarta-feira da semana, colocarei no blog uma obra de arte na seção "O que você vê nessa obra?" e deixarei até o domingo seguinte para apreciação, avaliação e comentários. Sintam-se a vontade para falar qualquer coisa, mesmo! O que vêem exatamente. Se amaram, odiaram, os porquês todos. Viajem na maionese! Falem daquele quadro da sua tia Osmirna que pintava uns cavalos super bonitinhos e comparem. Façam o que quiserem!
Lá no museu eu queria poder trocar idéias com alguém e não tinha jeito. Aqui a gente pode fazer isso. Vamos testar e ver se realmente essas obras falam por si. O quê o nosso olhar vê de semelhante e de diferente. O que trazemos de subjetivo na nossa avaliação e o que há na obra por si mesma.
Eu não espero nenhum comentário suuuper elaborado. Ninguém espera. É conversa de café de museu, entende? "Nooossa! aquela obra lá! então! eu achei horrível (ou maravilhosa) porque...."
Vocês topam???
Juram? Que demais! Eu sabia que poderia contar com a companhia de vocês para umas viagens dessas! Eu sabia que vocês não iriam me deixar numa dessas sozinha!
Então aqui vai! o próximo post é o primeiro "desafio". E no domingo eu escrevo a minha apreciação para vocês, reunindo os comentários feitos. Boa leitura!
Então aqui vai! o próximo post é o primeiro "desafio". E no domingo eu escrevo a minha apreciação para vocês, reunindo os comentários feitos. Boa leitura!
Comentários
mas ja dei para a primeira.
para esta do critico, ele realmente tem cara do critico azedo e mal amado....
verdade! a cara dele e de chato de galochas! aquele que acha defeito em tudo! ate convence! ja que ele na verdade e so um ator interpretando um critico...
voce vai ver muito desses no seu curso!
o quadro que esta para analise e o do outro post, o Cena de Rodeio... mas valeu o comentario
A cara desse sujeito não me agradou! haha
bjs cariocas