(Eu, de preto, e Beth Q, de branco, num dos muitos drinques de nosso quase encontro juvenil em S. Paulo no último sábado, abril 2011)
Ela esteve aqui junto de seu companheiro, o Vilmar, e só teve uma coisa meio estranha entre nós: a voz, o sotaque.
Super Lilás tem um sotaque carioca (nem tão acentuado assim) que eu não consigo ouvir nos posts... Usa de discurso direto para narrar o que conta os quais me fizeram lembrar de antigas amigas do Museu Nacional do Rio de Janeiro. Tem aquela altividade e firmeza que todos os cariocas parecem ter quando abrem a boca. Dona de si e do que pensa. Suuuper engraçada e brasileiríssima!
A sensação, depois de anos, "ouvindo" as falas animadoras e entusiastas da Super Lilás foi parecida com a descrita por ela em seu post de hoje, a de que éramos amigas de longa data e sempre nos encontramos para ocasiões como esta.
A distância, antes entre Brasil e Suécia, parece nunca ter havido. Falamos alto, rimos e contamos piadinhas. Dissemos besteiróis uma à outra como se fôssemos amigas de turma da faculdade e brindamos umas várias vezes a ocasião.
(Beth Q, a Super Lilás, e eu, com a tela minha que ela comprou, em mais uma foto roubada descaradamente por mim do blog dela, sábado aqui em casa, S. Paulo, abril 2011)
Desse encontro que poderia ser apenas um encontrinho entre duas blogueiras eu tirei uma lição: eu quero ser assim quando crescer! Eu e Renato igual Lilás e Vilmar!
Quero não ter barreiras de idade para me relacionar.
Quero estar aberta e muito aberta a novas amizades, ainda que elas venham de fontes antes não conhecidas por mim.
Não quero reclamar da vida.
Nem de dores, nem da mesmice do mundo.
Quero poder tomar um ônibus e ainda sentir que há muito por descobrir num feriado qualquer mesmo que isso me custe horas de viagem.
Quero tentar superar minhas próprias concepções de mundo.
Quero não ficar presa as minhas antigas verdades.
Nem aos meus antigos roteirinhos.
Quero aprender com as pessoas.
Quero ver em cada nome e cada indivíduo novo a possibilidade de reviver momentos posteriores de felicidade e
Quero ter meu marido olhando todo apaixonado para mim, mesmo depois de 28 anos de casados...
porque a vida não pára. O tempo corre e corre rápido entre as mãos e parece que minha amiga Dona Lilás e Seu Vilmar sabem bem como não deixar isso virar um problema.
Lilasona, Betona, Lilasissíma, Super Lilás, foi um prazer enorme amiga ter lhe dado aquele abraço prometido ainda quando eu estava na Suécia. E que venham muitos outros!
Comentários
kkkkkkkk Já ri alto aqui e chamei o maridex pra ler junto.
É isso mesmo, a gente riu um bocado dos nossos sotaques distintos, mas nada disso tem importância a não ser o carinho que sempre nutrimos uma pela outra este tempo todo e que só agora conseguimos expressar através dos nossos papos e abraços afetuosos.
Foi uma delícia tudo e eu repetiria na semana que vem, mesmo que tivesse que pegar outro engarrafamento. kkkkkkkkk
Adoro essas coisas, isso me faz sentir a vida e o quanto ela é boa e generosa para comigo.
Nunca vou esquecer da sua fala quando me olhou e disse "baixinha!" e eu respondi no ato "altinha!"
Somos duas piradas, por isso nos entendemos bem. kkkkkkkkkkk
beijoquinhas cariocas metidas a bestcha.
Pensei que poderíamos ter ido juntas...rsrrs Seria bom pra mim, que sou timidona!
Beijo!