Pular para o conteúdo principal

Skyfall: 007 com muita ação, boa música e tomadas de tirar o fôlego


 (Skyfall, Adele, música tema do filme 007: Missão Skyfall, 2012)

Ontem fui, acompanhada do meu 007 Renato, ver a pré-estréia do filme James Bond e tive uma noite de muita adrenalina e ação. Meus sonhos foram tão agitados quanto as cenas vistas, mas o que não me saiu mesmo da memória foi a abertura.

De uma fotografia linda, pesada, até fúnebre somada a uma música de arrepiar da Adele - quem eu conheço um pouco o trabalho -, mas quem não tinha ainda me arrebatado como com a canção Skyfall.

Além da abertura, há cenas maravilhosas como as feitas nos campos da Escócia e no topo de um edifício em Xangai. A luz, as sombras, as cores todas são tomadas como coadjuvantes quase toda vez que aparecem.

David Daniel Craig, na pele de James Bond, o loirão grande, até então sem muito sex appeal (pra mim) volta poderoso depois de ter sido "abatido" em uma missão.

A morte do 007, o final do qual fala a música de Adele tem a ver com o fato de James Bond estar velho, fora de forma e alcóolatra. Seu declínio moral e a dúvida sobre a sua morte o colocam fora do jogo por um tempo, mas logo logo ele dá um jeito de voltar à ativa, porque essa parece ser sua natureza.

Sua tarefa é descobrir quem anda por trás de assassinatos, atentados terroristas e ameaça de morte contra a cabeça da Organização de Agentes onde 007 trabalha. Esta é a parte fraca do filme. A missão fica até meio sem graça e não se perde por conta da grande movimentação das cenas, dos efeitos e da trilha sonora.

O filme faz um mix de atmosferas pesadas (embora o Renato tenha me dito que não concorda em nada com esta minha afirmação) e deprês com piadas do próprio James Bond e outros agentes. Há cenas de ação para ninguém botar defeito como uma na qual um trem caiu por cima do agente que foge intacto.

Para além das imagens belíssimas, dos efeitos de computação excelentes e do charme do 007, a atuação inesquecível é de Javier Bardem, como o vilão (Silva) da trama. Javier dá credibilidade a qualquer cena em que aparece e me fez me jogar contra a poltrona de pavor, como só os excelentes vilões conseguem fazer.

007 continua não sendo filme para pensar, nem refletir muito, mas se você quer alguns bons minutos de bom entretenimento, de vibrantes sensações e viajar para um mundo de ação pode ir lá conferir porque só com a abertura ontem eu teria ido embora feliz.


Comentários

Beth/Lilás disse…
Isto sim é um programa legal para um casal jovem, até mesmo eu e maridex ainda curtimos jantar no meio da semana e ver um filminho, se for bom claro.
Quero ver então. Eu não estava dando muita bola porque os filmes de ação assim sempre me cansam um pouco, mas com música de abertura com Adele, realmente é um caso a pensar, ainda mais com o Javier no elenco, aliás que dupla esta de 'men'.
Eu amo as músicas de Adele, esta ainda não tinha ouvido, mas Set fire to the rain é minha preferida, volta e meia boto no Youtube para ouvir enquanto leio, gosto quando ela termina abruptamente com sua voz poderosa.
beijocas cariocas

Ahhh, já ia esquecendo de comentar que este layout novo é muito bacana e combina bem com seu estilo, mas coloca lá em cima um dos seus quadros, please!




Postagens mais visitadas deste blog

"Em algum lugar sobre o arco íris..."

(I srael Kamakawiwo'ole) Eu e Renato estávamos, há pouco, olhando um programa sueco qualquer que trazia como tema de fundo uma das canções mais lindas que já ouvi até hoje. Tenho-a aqui comigo num cd que minha amiga Janete me deu e que eu sempre páro para ouvir.  Entretanto, só hoje, depois de ouvir pela TV sueca, tive a curiosidade de buscar alguma informação sobre o cantor e a letra completa etc. Para minha surpresa, o dono de uma das vozes mais lindas que tenho entre todos os meus cds, não tinha necessariamente a "cara" que eu imaginava.  Gigante, em muitos sentidos, o havaiano, e não americano como eu pensava, Bradda Israel Kamakawiwo'ole , põe todos os estereótipos por terra. Depois de ler sobre sua história de vida por alguns minutos, ouvindo " Somewhere over the rainbow ", é impossível (para mim foi) não se apaixonar também pela figura de IZ.  A vida tem de muitas coisas e a música é algo magnífico, porque, quando meu encantamento por essa música come

"Ja, må hon leva!" Sim! Ela pode viver!

(Versão popular do parabéns a você sueco em festinha infantil tipicamente sueca) Molerada! Vocês quase não comentam, mas quando o fazem é para deixar recados chiquérrimos e inteligentes como esses aí do último post! Demais! Adorei as reflexões, saber como cada uma vive diferente suas diferentes fases! Responderei com o devido cuidado mais tarde... Tô podre e preciso ir para a cama porque Marinacota tomou vacina ontem e não dormiu nada a noite. Por ora queria deixar essa canção pela qual sou louca, uma versão do "Vie gratuliere", o parabéns a você sueco. Essa versão é bem mais popular (eu adorava cantá-la em nossas comemorações lá!) e a recebi pelo facebook de minha querida e adorável amiga Jéssica quem vive lá em Malmoeee city, minha antiga morada. Como boa canção popular sueca, esta também tem bebida no meio, porque se tem duas coisas as quais os suecos amam mais que bebida são: 1. fazer versão de música e 2. fazer versão de música colocando uma letra sobre bebida nela. Nest

O que você vê nesta obra? "Língua com padrão suntuoso", de Adriana Varejão

("Língua com padrão suntuoso", Adriana Varejão, óleo sobre tela e alumínio, 200 x 170 x 57cm) Antes de começar este post só quero lhe pedir que não faça as buscas nos links apresentados, sobre a artista e sua obra, antes de concluir esta leitura e observar atentamente a obra. Combinado? ... Consegui, hoje, uma manhã cultural só para mim e fui visitar a 30a. Bienal de Arte de São Paulo , que estará aberta ao público até 09 de dezembro e tem entrada gratuita. Já preparei um post para falar sobre minhas impressões sobre a Bienal que, aos meus olhos, é "Poesia do cotidiano" e o publicarei na próxima semana. De quebra, passei pelo MAM (Museu de Arte Moderna), o qual fica ao lado do prédio da Bienal e da OCA (projetados por Oscar Niemeyer), passeio que apenas pela arquitetura já vale demais a pena - e tive mais uma daquelas experiências dificilmente explicáveis. Há algum tempo eu esperava para ver uma obra de Adriana Varejão ao vivo e nem imaginava que