Pular para o conteúdo principal

A abertura das Olímpiadas e o que há de mais bonito na humanidade




Estou tendo a sorte de estar livre agora e poder ver boa parte da festa de abertura das Olímpiadas 2012 e um pensamento toma conta de mim: que coisa mais linda é a diferença.

Não pude ver a entrada de todos os países no desfile, mas vi a maioria e em todos senti a mesma alegria imensa em ver como cada cultura se manifesta na pele, na cor, no jeito e na maneira de ser de seu povo.

A beleza da humanidade está exatamente em como nós somos tão únicos, como indivíduo, mas também como povos. E as Olímpiadas, ao meu ver, sempre conseguem captar esta magia. A magia do encontro, da amizade, do desejo de superação própria.

Fiquei e estou muito emocionada ao ver tanta gente unida por uma coisa só. Isso me faz pensar que nós temos jeito, que podemos, apesar dos interesses egoístas que também estão semeados em meio a todas as nações, fazer do nosso mundo algo melhor e mais cheio de sentido.

E que o símbolo fique na nossa memória como prova do que somos capazes...

Amém!


Comentários

Beth/Lilás disse…
Sim, minha amiga, foram mesmo momentos divinos onde pudemos constatar esta beleza da união global ali caracterizada por tantas raças, desde ao minúsculo país e sua delegação ao maior e mais poderoso, entretanto todos com o mesmo ideal.
Eu vi toda ela, simplesmente porque eu amo o Reino Unido, foi o país que me marcou por eu ficar quase uma semana sozinha enquanto meu marido estava embrenhado numa sala de reunião e eu pude caminhar ao lado do Tâmisa, sentar, observar as pessoas que passavam nos barcos, os cisnes, a fauna e a flora que ladeava o rio e que passava logo atrás do hotel em que estávamos. Era tudo tão lindo, remetia aos meus sonhos sentimentais de mocinha, castelos, histórias de reis e rainhas.
Fiquei emocionada hoje quando a câmera logo no início serpenteou aquele belo rio, desde seu nascedouro até a cidade de Londres, e que espetáculo de cidade!
Foi uma abertura fantástica, considero-a a mais linda que já vi até hoje, pois falou de temas humanos, da capacidade que o homem tem de criar, de crescer, da saúde levada em primeiro lugar para um povo digno, da maravilhosa música inglesa que mudou radicalmente o mundo. Eu amei tudo!
A Inglaterra está de parabéns com este trabalho tão bem feito e acho que será difícil para nós superarmos tudo o que foi ali mostrado.
um super abraço carioca
Xu disse…
Tô contigo baby! Acho muito bacana este mega evento, onde as diferencas (sociais, culturais, etc) são colocadas de lado.
Apesar do pouco carisma, gostei muito da msg do segundo discurso quando ...(não lembro o nome dele) disse que é a primeira olimpíada onde todos os países tem no mínimo 1 mulher participando. Não sou nada femisitsa, mas acho isso uma vitória e tanto, principalmente para os países muculmamos onde a mulher é muitas vezes tratada como nada.
Vamo que vamo que as próximas semanas serão agitadas!

bjs com saudade
Amém!
Amiga,não pude ver a abertura, mas depois de palavras tão lindas e cheias de esperança, vou assistir por aqui.
Penso também que o mundo tem jeito sim.
Parabéns pelo texto.
Xerosss
Alfredo disse…
Sigo o seu blog e, também acho que as olimpíadas tem mesmo o poder de unir os povos. Gostei muito!

Postagens mais visitadas deste blog

"Ja, må hon leva!" Sim! Ela pode viver!

(Versão popular do parabéns a você sueco em festinha infantil tipicamente sueca) Molerada! Vocês quase não comentam, mas quando o fazem é para deixar recados chiquérrimos e inteligentes como esses aí do último post! Demais! Adorei as reflexões, saber como cada uma vive diferente suas diferentes fases! Responderei com o devido cuidado mais tarde... Tô podre e preciso ir para a cama porque Marinacota tomou vacina ontem e não dormiu nada a noite. Por ora queria deixar essa canção pela qual sou louca, uma versão do "Vie gratuliere", o parabéns a você sueco. Essa versão é bem mais popular (eu adorava cantá-la em nossas comemorações lá!) e a recebi pelo facebook de minha querida e adorável amiga Jéssica quem vive lá em Malmoeee city, minha antiga morada. Como boa canção popular sueca, esta também tem bebida no meio, porque se tem duas coisas as quais os suecos amam mais que bebida são: 1. fazer versão de música e 2. fazer versão de música colocando uma letra sobre bebida nela. Nest

"Em algum lugar sobre o arco íris..."

(I srael Kamakawiwo'ole) Eu e Renato estávamos, há pouco, olhando um programa sueco qualquer que trazia como tema de fundo uma das canções mais lindas que já ouvi até hoje. Tenho-a aqui comigo num cd que minha amiga Janete me deu e que eu sempre páro para ouvir.  Entretanto, só hoje, depois de ouvir pela TV sueca, tive a curiosidade de buscar alguma informação sobre o cantor e a letra completa etc. Para minha surpresa, o dono de uma das vozes mais lindas que tenho entre todos os meus cds, não tinha necessariamente a "cara" que eu imaginava.  Gigante, em muitos sentidos, o havaiano, e não americano como eu pensava, Bradda Israel Kamakawiwo'ole , põe todos os estereótipos por terra. Depois de ler sobre sua história de vida por alguns minutos, ouvindo " Somewhere over the rainbow ", é impossível (para mim foi) não se apaixonar também pela figura de IZ.  A vida tem de muitas coisas e a música é algo magnífico, porque, quando meu encantamento por essa música come

O que você vê nesta obra? "Língua com padrão suntuoso", de Adriana Varejão

("Língua com padrão suntuoso", Adriana Varejão, óleo sobre tela e alumínio, 200 x 170 x 57cm) Antes de começar este post só quero lhe pedir que não faça as buscas nos links apresentados, sobre a artista e sua obra, antes de concluir esta leitura e observar atentamente a obra. Combinado? ... Consegui, hoje, uma manhã cultural só para mim e fui visitar a 30a. Bienal de Arte de São Paulo , que estará aberta ao público até 09 de dezembro e tem entrada gratuita. Já preparei um post para falar sobre minhas impressões sobre a Bienal que, aos meus olhos, é "Poesia do cotidiano" e o publicarei na próxima semana. De quebra, passei pelo MAM (Museu de Arte Moderna), o qual fica ao lado do prédio da Bienal e da OCA (projetados por Oscar Niemeyer), passeio que apenas pela arquitetura já vale demais a pena - e tive mais uma daquelas experiências dificilmente explicáveis. Há algum tempo eu esperava para ver uma obra de Adriana Varejão ao vivo e nem imaginava que