Pular para o conteúdo principal

De volta ao aconchego...


A ida para o Brasil foi uma tranquilidade, a volta nem tanto...

Depois de esperar 2 horas no aeroporto de Guarulhos pela chegada do avião...
Depois de esperar 3 horas dentro da MD 11 da TAM, enquanto consertavam um problema besta e só embarcar as 4 da manhã quando o vôo deveria ter saído as 23:00h...
Depois de chegar em Paris as oito da noite e saber que a Air France estava em greve e que o vôo havia sido cancelado...
Depois de brigar com a empresa e remarcar a passagem para o outro dia de manhã...
Depois de brigar com a TAM e conseguir hotel para mãe e filho passarem a noite...
Depois de brigar com o francês para me levar no terminal certo no Aeroporto de Paris...
Depois de quase 48 horas sem dormir e reclamar as minhas malas que haviam sido perdidas...
Depois de muitos depois,

foi muito bom ver um rosto conhecido e amado na multidão, esperando-nos em Copenhaguem com donuts e suco...


(Nós três, ainda hoje, passeando pela ciclovia perto de casa - 12 graus)

Exaustos chegamos e estamos curtindo a volta pro aconchego do lar. Angelito só dorme e tá confusinho ... no fuso do Brasil agora.

Com calma o sono, e tudo o mais, deve ir entrando em sua rotina.

Fora o cansaço, tudo muito tranquilo e lindo por aqui. Chegamos a tempo de ver as árvores amareladas e o chão coberto de folhas do outono.


(O jardim de casa, que já foi cinza no inverno de janeiro, branco da neve de abril, colorido e verde na primavera em maio e que está lindamente amarelo agora)

Abraços apertados, com direito à cabecinha no ombro, para quem ficou aí, inclusive para aqueles que não tive tempo de abraçar com mais demora.

Depois vão as fotos do Angelito só de fraldas no Brasil...

Comentários

Unknown disse…
Tico, foi bom te ver aqui, mas feliz de te ver ai. Estava com saudades do blog ativo e operante.

Sua volta foi o que podemos chamar de pesadelo.

Beijo

Teco
Somnia Carvalho disse…
Teco querido,

foi taooo bom ver e estar com vc, joão e alvaro...

obrigada pelo carinho... pela ida ao martins e as conversas...

Postagens mais visitadas deste blog

Azulejos em carne viva? O que você vê na obra de Adriana Varejão?

( "Azulejaria verde em carne viva" , Adriana Varejão, 2000) Gente querida, Domingão a noite e tô no pique para começar a semana! Meu grande mural preto, pintado na parede do escritório e onde escrevo com giz as tarefas semanais, já está limpinho, com a maior parte "ticada" e apagada. Estou anotando aqui o que preciso e gostaria de fazer até o fim desta semana e, entre elas, está finalizar a nossa apreciação da obra de Adriana Varejão , iniciada há dias atrás. Como podem ver eu não consegui cumprir o prazo que me dei para divulgação do post final, mas abri mão de me culpar e vou aproveitar para pensar mais na obra com vocês. Aproveito para convidar quem mora em São Paulo a visitar a exposição da artista, em cartaz no   MAM , Museu de Arte Moderna, no Parque Ibirapuera, com entrada gratuita e aberta ao público até 16 de dezembro deste ano. ("Parede com incisões a La Fontana", Adriana Varejão, 2011) Para "apimentar" a dis...

O que você vê nesta obra? "Língua com padrão suntuoso", de Adriana Varejão

("Língua com padrão suntuoso", Adriana Varejão, óleo sobre tela e alumínio, 200 x 170 x 57cm) Antes de começar este post só quero lhe pedir que não faça as buscas nos links apresentados, sobre a artista e sua obra, antes de concluir esta leitura e observar atentamente a obra. Combinado? ... Consegui, hoje, uma manhã cultural só para mim e fui visitar a 30a. Bienal de Arte de São Paulo , que estará aberta ao público até 09 de dezembro e tem entrada gratuita. Já preparei um post para falar sobre minhas impressões sobre a Bienal que, aos meus olhos, é "Poesia do cotidiano" e o publicarei na próxima semana. De quebra, passei pelo MAM (Museu de Arte Moderna), o qual fica ao lado do prédio da Bienal e da OCA (projetados por Oscar Niemeyer), passeio que apenas pela arquitetura já vale demais a pena - e tive mais uma daquelas experiências dificilmente explicáveis. Há algum tempo eu esperava para ver uma obra de Adriana Varejão ao vivo e nem imaginava que ...

Na Suécia também não tem... bebê com brinco na orelha

("Não tem brincos: é menino ou menina?", criança sueca posa para grife Polarn O. Pyret ) Nove em cada dez vezes que alguém no Brasil tenta ser simpático com uma grávida ou alguém com um bebê de colo a pergunta é sobre o gênero da criança. Menino ou menina? Já repararam? Embora essa pareça ser a única pergunta possível para tanta gente, a verdade é que ela diz muito sobre nosso modo de ser e pensar e a importância que damos ao sexo e a escolha sexual de uma pessoa. Tomemos outra situação: quando alguém olha para um bebê menino nas ruas no Brasil você acredita que haja alguma expectativa quanto a algum sinal, uma marca, deixando claro e evidente se tratar de um menino? E quando encontra uma menina? Bom, fato é que nossa menina Marina agora tem 8 meses e eu simplesmente não tenho condições de contar as dezenas de vezes em que fui parada nas ruas em São Paulo por alguém perguntando se tratar de uma menina ou de um menino.  Até aí nenhum problema! Bebês no começo não ...